Antônio Americano do Brasil
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Antônio Americano do Brasil | |
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Nascimento | 28 de agosto de 1892 Silvânia |
Morte | 20 de abril de 1932 (39 anos) Luziânia |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor, poeta |
Antônio Americano do Brasil (Silvânia, 28 de agosto de 1892 - Luziânia, 20 de abril de 1932) foi um médico, militar, político, folclorista e escritor brasileiro do estado de Goiás. É patrono nas Academias Goiana e Goianiense de Letras.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Desde cedo, estudou nas escolas mantidas pelos seus pais em Silvânia (GO). Em 1911 ingressou, no Rio de Janeiro, no curso de Medicina, formando-se em 1917. Voltando para o estado natal, dá início à carreira política e atinge a patente de capitão do corpo médico do Exército.[1]
Foi Secretário de Interior e Justiça do governo do desembargador João Alves de Castro.
Por conta de envolvimentos amorosos, é assassinado em Luziânia pelo agrônomo Aldovrando Gonçalves.[1][2]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- A Doutrina Endocrinológica: (1917) Tese de doutorado da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha no Rio de Janeiro – RJ;
- No Convívio com as Traças: (1920) Em polêmica com o tenente Marco Antônio Félix de Sousa, por questão genealógica, nasce à obra que esclarece os laços de sangue do general Joaquim Xavier Curado com Francisco Soares de Bulhões, irmãos uterinos;
- Questão de Limite Goiás – Pará: (1920) Estudo que refuta a coerência do delegado do Pará, Dr. Palma Diniz, no Congresso de Limites Interestaduais;
- Pela Terra Goiana: (1922) discursos;
- Pela Terra Goiana II: (1923) discursos;
- Puericultura e a cultura nacional: (1923);
- Cunha Matos em Goiás (1823 – 1826): (1924) Memória – Escritos entregues ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
- Cancioneiro de Trovas do Brasil Central: (1925) editado por Monteiro Lobato. Este livro foi motivado por uma palestra assistida na Biblioteca Nacional, proferida por João Ribeiro sobre o sentimento folclorístico brasileiro;
- Súmula de História de Goiás: (1931) Trabalhou na adaptação da História de Goiás ao programa da Escola Normal que lhe foi mandado, nascendo a obra, oferecida ao Estado sem nenhuma remuneração, que foi editada em 1932, após a sua morte;
- Nos Rosais do Silêncio: (1947) poemas;
- Romanceiro & trovas populares: reunião de O romanceiro e Mil e uma trovas luzianas, estudos folclóricos publicados anteriormente em revistas da década de 1920, precedidos por ensaio biográfico de Basileu Toledo França;
- Goiás – Província;
- Pela História de Goiás: (1980) A editora da UFG lança a obra com crônicas históricas de sua lavra, selecionadas pelo escritor Humberto Crispim Borges.
Jornais e revistas de que participou
[editar | editar código-fonte]- Imparcial: (1917) Em Questiúnculas, respondendo questões sobre a língua portuguesa;
- A Informação Goiana: (1917) Revista em que lança com Henrique Silva, destinada a divulgação do Estado de Goiás;
- Correio Oficial: (1918);
- Jornais de Vila Boa: (1918);
- Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: (1920) resumo histórico da História de Goiás publicado no I Centenário da Independência, como parte do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnológico do Brasil;
- Araguary: (1926) com produções literárias e polêmicas, batendo-se com os jornalistas do jornal Democrata, de Vila Boa, às ordens de Antônio Ramos Caiado;
- Voz do Povo: (1927) colaborador;
- Revista da Academia Brasileira de Letras: (1929) colabora com levantamentos folclóricos.
Homenagens
[editar | editar código-fonte]O escritor dá nome à cidade de Americano do Brasil, sendo ainda Patrono na Academia Goiana de Letras (Cadeira 9) e na Academia Goianiense. (Cadeira 23).
Em Silvânia, Goiás, sua terra natal, uma grande praça foi construída e batizada com o nome de Americano do Brasil em sua homenagem. Além de existir um centro educacional com o seu nome. Centro Educacional Americano do Brasil.
Em Vianópolis, também no interior de Goiás, cidade que originou se a partir do desmembramento do município de Silvânia, existe um colégio estadual com o nome de Americano do Brasil.
Referências
- ↑ a b «Antônio Americano do Brasil». Academia Goianiense de Letras. 8 de junho de 2012. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2018
- ↑ Meireles, José Dilermando (1 de novembro de 1992). «A morte trágica de Americano do Brasil» (PDF). DF Letras: Suplemento Cultural Diário da Câmara Legislativa. 1 (1). Brasília. pp. 7–10. Consultado em 8 de outubro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 8 de outubro de 2019